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Você já ouviu falar em alguém que tem o vício de fazer compras?
Saiba então que isso é real, algumas pessoas passam muitas horas rodando por sites de compra ou vitrines de loja, escolhendo qual será a próxima aquisição e imaginando a satisfação em concretizar tal compra.
Pode parecer estranho, mas se trata de uma grave síndrome psiquiátrica que foi diagnosticada pela primeira vez no início do século XX.
Pode ser conhecida também como “oniomania”, e sozinha ela movimenta mais de US$ 4 bilhões na América do Norte.
E é tão grave que muitos pacientes relatam se sentir da mesma forma como se sentem após alcançarem a satisfação sexual.
Neste artigo, vou falar mais sobre essa síndrome e o que fazer para lidar com ela.
É normal se sentir satisfeito após comprar algo que você realmente estava precisando, e isso não tem nada a ver com a compulsão por compras. Nesse caso o seu cérebro libera a endorfina no seu corpo e isso te dá a sensação de prazer comum a esses momentos.
Comprar compulsivamente é muito diferente dessa sensação.
No caso da compulsão não existe esse sentimento de bem estar saudável, é apenas uma sensação desenfreada pela busca de posses e que quase sempre é seguida pela culpa.
Esse consumo exagerado e descontrolado faz com a pessoa se meta em uma completa confusão. Primeiro ela acaba com qualquer possibilidade de manter uma vida financeira saudável, depois tamanho desequilíbrio começa a afetar sua vida pessoal e profissional, afastando as pessoas que ama e prejudicando sua performance.
Sem contar que esse transtorno pode ainda estar associado a outras doenças e também facilitar os vários tipos de dependências, como comida ou álcool.
A compulsão por compras atinge pelo menos 6% da população de Portugal, sendo que os principais sintomas envolvem diversos comportamentos característicos que vão aos poucos acabando com a vida de quem sofre desse transtorno.
Listo aqui alguns dos sintomas mais recorrentes e me sinto na obrigação de destacar que nem todo comprador compulsivo se reconhece como tal, e por isso é muito importante analisar com sinceridade cada um dos sinais e buscar a ajuda especializada caso se identifique com eles.
Não é necessário motivos para que as compras aconteçam, pelo contrário, a maior parte das aquisições de quem sofre com esse transtorno são de coisas sem sentido. Sapatos que não servem, roupas que não precisa e nem ao menos gosta, acessórios inúteis, e coisas aleatórias.
O cartão de crédito se torna o instrumento que atrai a falência por causa de um desejo que nunca é satisfeito.
No fundo a pessoa sabe que o seu comportamento não é correto e o medo da censura, tanto de familiares, como de amigos e parceiros, fazem com ela comece a ocultar suas compras.
Esconder a fatura do cartão de crédito, guardar os objetos comprados em um local que ninguém encontre, são características desse sintoma.
Esse é um sintoma bem presente quando há uma pausa entre as práticas de compra, e é considerado um dos principais sinais de que existe a compulsão, pois indica a abstinência do ato.
Lembra muito os sintomas da dependência de substâncias químicas, e isso nos faz entender melhor como a compulsão por compras é também um transtorno a ser tratado.
Esse desequilíbrio se instala durante o período da abstinência e faz com que a pessoa seja facilmente conduzida ao desespero, acreditando que a única maneira de acabar com tudo é comprar novamente.
Quando nós compramos algo que estamos precisando nos sentimos satisfeitos e felizes pela aquisição.
Isso não acontece quando a compulsão por compras está em ação. A pessoa costuma se sentir culpada e frustrada por não conseguir frear o seu impulso, é como se estivesse decepcionada consigo mesmo.
A compulsão aumenta em determinados estados emocionais
Quando está triste ou sob forte pressão é comum que a compulsão por compras seja ainda mais intensa.
Isso acontece porque o ato de consumir foi consagrado na mente da pessoa como uma estratégia para lidar com as frustrações do dia a dia. Comprar gera um rápido sentimento de segurança e de autoafirmação, o que mantém o ciclo de compulsão.
A compulsão por compras tem como destino final a completa destruição da vida financeira.
Ainda mais nos tempos atuais, ondes são diversas as formas disponíveis para que uma pessoa acumule dívidas.
Seja fazendo o pagamento do valor mínimo para o cartão de crédito (o que gera juros altíssimos ao ano), fazendo uso do cheque especial, ou até mesmo contratando empréstimos.
As armadilhas de crédito estão por todas as partes e os compradores compulsivos fazem parte das principais vítimas.
Em algumas situações o desespero de manter o desejo de compra satisfeito é tão intenso que os empréstimos são realizados com garantias de imóvel. Se torna apenas uma questão de tempo até que o bem seja perdido.
É muito importante que você entenda quais são os gatilhos emocionais que te fazem perder o controle e comprar.
Para isso você precisa trabalhar o autoconhecimento, e analisar os momentos que antecedem as quedas, para compreender as motivações por trás do ato.
Talvez você esteja querendo se sentir parte de um grupo específico, ou quem sabe esteja fugindo das frustrações do seu dia e buscando conforto no momento da aquisição.
Os motivos são inúmeros, e somente você vai poder entender o que te motiva nesses momentos. Quando entender o que está acontecendo é hora de montar uma estratégia para redirecionar sua atitude e suprir essa falta que te conduz ao erro.
Ninguém vive em um mundo cor de rosa onde os problemas não existem. Pelo contrário, todas as pessoas passam por situações desafiadoras diariamente.
É essencial aprender a olhar para o que existe de bom na sua vida e tirar o foco das coisas não tão boas assim. Valorize sua família, seus amigos, sua liberdade… Lembre-se de que manter o foco no positivo vai te ajudar a lidar melhor com o negativo.
Quando identificar todas as coisas boas do seu cotidiano, planeje-se para ter contato frequente com todas elas e assim ser capaz de se sentir mais feliz e satisfeito sem a necessidade de recorrer à compulsão.
Se você não sabe lidar de maneira positiva com as suas emoções, acaba descontando o desequilíbrio emocional em algum tipo de compulsão.
É preciso entender melhor suas próprias emoções e encontrar outras opções de aliviar a tensão e a pressão sem se prejudicar no caminho.
Se você se identificou com os sintomas e sente que é algo que está além do seu controle, não hesite em buscar ajuda especializada.
Seguir essas dicas e ter um acompanhamento profissional é o que vai fazer a diferença e transformar completamente a sua maneira de lidar com a sua rotina.
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