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Segundo especialistas, 1 a 3% da população é psicopata.
Esse é um número bem alto, quando analisamos no geral. De acordo com essa informação, em Portugal teríamos entre 100 e 300 mil pessoas que se enquadram no perfil psicopata. Se trata de uma estimativa, mas mesmo assim não deixa de ser assustadora. Por isso, é tão importante entender melhor o que é esse transtorno e como ele se manifesta.
Neste artigo, vou falar mais sobre o assunto.
Conhecida também como sociopatia ou transtorno da personalidade antissocial, se trata de um distúrbio, muito difícil de ser diagnosticado, que tem como principal característica a total falta de empatia pelos outros e o desprezo pelas obrigações sociais.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), acrescenta ainda: “Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade.”
Para identificar esse distúrbio é preciso primeiro que o profissional especializado se aprofunde nas relações sociais do paciente, observando sua conduta e suas relações cotidianas.
Um psicopata não é capaz de sentir empatia pelas pessoas. Contudo, muitos aprendem a imitar os sentimentos que não sentem e conseguem facilmente enganar os outros. Eles escolhem as pessoas e os momentos onde vão demonstrar “afeto” ou “empatia”, sempre com o intuito de se beneficiar com algo.
Não aceitam ser contrariados ou rejeitados. Quando algo assim acontece tendem a reagir de maneira impulsiva. A falta de empatia é determinante nesses momentos, pois se torna agressivo e explosivo em questão de segundos, sem se importar com qualquer outra pessoa além de si mesmo.
Quem se enquadra na psicopatia acredita ser melhor do que todas as outras pessoas e tem um orgulho muito grande. Exatamente por isso não sentem medo de correr riscos, nunca reconhecem suas falhas, e não sentem nenhum pouco de remorso por elas.
Como não se importam com as outras pessoas, aproveitam da boa fé de qualquer um para enganar e persuadir em benefício próprio. Mentir é quase que uma patologia e muitas vezes não sabem mais diferenciar o que realmente é verdade e o que inventaram sozinhos.
A falta de medo, preocupação ou empatia, faz com que o psicopata esteja sempre buscando situações intensas e desafiadoras que o tiram da monotonia e fazem se sentir vivo. Está constantemente buscando se superar e se provar, principalmente quanto à capacidade de quebrar as regras.
Não se submetem a regras e parâmetros sociais com facilidade, pelo contrário, desafiar esses aspectos é o que gostam de fazer para se sentirem capazes, grandes e orgulhosos de si mesmos.
As suas relações são sempre voltadas para o benefício que o outro pode dar a eles. Não é comum se relacionarem por motivos emocionais, como afeto, carinho ou amor.
Muitos dos sinais que um psicopata demonstra podem ser observados ainda no período da infância. Apesar disso, esses sinais são classificados como Transtorno de Conduta, até que o indivíduo complete 18 anos.
Por isso, é recomendável que os pais, ou responsáveis, estejam sempre atentos aos comportamentos anormais da criança, como desobediência e desrespeito constante, maldade direcionada aos outros, mentiras constantes sem indícios de culpa ou de remorso.
Listo aqui os principais sinais que podem ser vistos na infância:
É essencial destacar que o diagnóstico só pode ser feito por um profissional especializado, por isso ao notar esses sinais em uma criança é primordial buscar ajuda de psicólogos e psiquiatras.
Quanto mais cedo o distúrbio for identificado, maiores são as chances de reverter os quadros mais graves que poderiam ocorrer.
Correm por aí alguns mitos que precisam ser desmentidos para não criar preconceitos contra quem se enquadra nesse transtorno.
Apesar da psicopatia ter como uma das suas características mais fortes as explosões e a agressividade, elas não são uma regra. Há muitos que não se comportam assim.
Na verdade os psicopatas são bem realistas, raciocinam sobre muitas coisas, e têm plena consciência de todos os seus atos.
Esse é um dos mitos mais espalhados por aí. O que a maioria das pessoas não sabem é que é sim possível tratar uma psicopatia, principalmente quando é diagnosticada muito cedo, sendo possível transformar suas relações para melhor.
O motivo pelo qual esse mito é muito conhecido se deve ao fato de muitos poucos psicopatas buscarem ajuda para vencer o transtorno, grande parte não se entende como sendo afetado pelo mesmo e outra não deseja ser ajudada.
A psicopatia é um transtorno que precisa da nossa atenção, principalmente quando está presente na infância. O tratamento adequado pode recuperar as chances de construir um estilo de vida que seja socialmente aceito e que funcione.
Não podemos, e nem devemos, subestimar a psicopatia.
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